Observava as minhas filhas brincarem e de súbito brotou e se formou vívidamente em minha mente a lembrança da minha visita ao consultório médico para fazer o ultrassom de 20 semanas. Seria um dia muito especial, pois saberia o sexo do bebê.
Parece que foi ontem. Os sentimentos de medo, insegurança e nervosismo que senti naquela consulta médica voltaram com intensidade à minha mente.
Francamente, tinha certeza que teria um menino, e, ali, naquele momento descobri que a Ingrid teria uma irmãzinha. Confesso que fiquei um pouco triste. O meu despontamento não foi pelo fato de ser uma menina, e sim, a ideia de desapontar os familiares que ansiavam por um menino.
Hoje, ao observar as minhas filhas brincando, dando gargalhadas, com uma alegria fulgurante, que cintila a minha vida com cores vivas de esperança, percebo o quanto fui tola.
Arrependo-me dos meus pensamentos e sentimentos egoístas daquele dia e percebo o quanto fui infantil e imatura.
Hoje asseguro, com propriedade, que o que menos importa é o que as pessoas pensam, mas sim, ter a segurança que ela será criada em um lar que irá amá-la incondicionalmente e loucamente.
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