Não há coisa melhor do que um colinho de mãe para deitar após um dia cansativo. Um colinho para fofocar sobre os amigos, para acalentar quando doente, chorar por causa de um amor não correspondido, ou simplesmente para estar ali, juntos. Hoje sei o quanto esse colo é precioso e disputado e infelizmente perde o seu valor com o crescimento dos filhos, em busca de independência. Como eu e as minhas filhas, sabemos que este colinho estará sempre ali, pronto para nos acudir, socorrer e nos confortar nos momentos mais precisos.
Outro dia saí com a Ingrid para admirar a paisagem e ela pediu colo. Meu coração deu pulos de alegria. É admirável o quão independente ela é, fico espantada ao ver o quanto cresceu, e a cada dia que passa sinto que perco o meu valor, por não precisar tanto da minha ajuda.
Outro dia saí com a Ingrid para admirar a paisagem e ela pediu colo. Meu coração deu pulos de alegria. É admirável o quão independente ela é, fico espantada ao ver o quanto cresceu, e a cada dia que passa sinto que perco o meu valor, por não precisar tanto da minha ajuda.
Como eu e todos nós, crescemos e criamos asas, algumas vezes precisamos de alguém para nos levantar para enxergarmos melhor o que está a nossa frente e voarmos novamente.
Logo respondi: - Sempre, minha filha.
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